Vermelho no escarlate Os lábios de madame Abrigam segredos que se quebra em confissões É púrpura seu sangue Dourado seu destino madame É plena e farta Um monstro libertino Madame não faz tipo Diz o que vem na lata A vida é serenata A fada é bem maldita Madame se maltrata Sob o manto da ética Um anjo democrata A lira de um poeta A madame não quer Passar por aqui sem deixar rastros A madame tem fé De um dia alcançar o estrelato Madame não se dobra Rebelde, marginal A vida nunca foi banal para madame Madame tem o dom de provocar obsessão E quer alimentar o fogo insano da paixão A madame não quer Passar por aqui sem deixar rastros A madame tem fé De um dia alcançar o estrelato