Sinto uma dor Turvando o meu olhar É dor de amor Mas não quero chorar Pois olho d’água vira quando rompe o chão Um ribeirão Depois um mar No mar de dor Não quero me afogar Acho melhor O pranto não rolar Mas toda mágoa é sempre herança de ilusão Que deve aos poucos corroer meu coração A dor de dentro Traz um lamento Que eternamente pode me acompanhar A dor de fora Vai logo embora Em cada lágrima que vai secar Por mais que eu tema Fica o dilema Na minha alma só pra me atormentar Não sei se ajeito A dor no peito Ou se ela morre se eu morrer de chorar A dor de dentro Traz um lamento Que eternamente pode me acompanhar A dor de fora Vai logo embora Em cada lágrima que vai secar Por mais que eu tema Fica o dilema Na minha alma só pra me atormentar Não sei se ajeito A dor no peito Ou se ela morre se eu morrer de chorar Sinto uma dor Turvando o meu olhar É dor de amor Mas não quero chorar Pois olho d’água vira quando rompe o chão Um ribeirão Depois um mar E é muito mar Que tem no fundo do olhar Que até dá pra assustar Todo o amor que acaba deixa mais um mar Que vou fazer? É o modo meu de amar