Caminheiro, que lá vai indo pro rumo da minha terra Por favor, faça parada na casa branca da serra Ali mora uma velhinha, chorando o filho seu Essa velha é minha mãe e o seu filho sou eu Vai, caminheiro, leva esse recado meu Por favor, diga pra mãe zelar bem do que é meu Cuidar bem do meu cavalo, que o finado pai me deu Do meu cachorro campeiro, meu galo índio brigador Minha velha espingarda e o violão chorador Vai, caminheiro, me faça este favor Caminheiro, diga pra mãe para não se preocupar Se Deus quiser, este ano eu consigo me formar Eu pegando o meu diploma, vou trazer ela pra cá Mas se eu for mal nos estudos, vou deixar tudo e volto pra lá Ooi, caminheiro, não esqueça de avisar