Totalmente insana Joana arranjou um batente em Copacabana Cismou de vender bugiganga pra gente bacana Turista tarado atrás de uma vida mundana Descolou uma grana Pegou um vestido emprestado com a amiga no Lama’s Cansou dessa vida de pobre, de ser suburbana Queria o caminho das pedras que conduz à fama Sabia que tinha uma carta na manga Sabia que era bonita e jeitosa Sabia da mercadoria que Deus lhe dera Todo mundo quer uma mulata trabalhada na cintura Peito grande e bunda dura Joana teve que se virar em duas Enquanto Ana cuidava das Costas, Jô batia de frente Joana sabia fazer essa leitura E enfrentar as ruas (duras) de Copacabana Na moral Na real Sem se vender, sem se perder Na moral Na real Sem destruir, pra construir Na moral Na real Sem ter que se prostituir Na moral Na real Sem fumacê, pra revender Na moral Na real Sem se anular, sem se perder