Campo de concentração na bolha magnética Estética é foco nessa era anti-ética De vida plástica e que não se recicla, segue a cíclica rotina o homem são Sem o pão que alimenta a alma, fomenta o medo e adeus calma É a falta de alimento, tormento, resumo, trauma Tudo reflete em todos nós, surdos que seguem sem dar voz Sentidos inibidos, um vivente sem sentido Sentindo na pele a omissão Se algo existe há uma função Missão: Ocupar um espaço ao mesmo tempo em comunhão Mas sem se esquecer de ver além do que a vista tem a oferecer É Ilusão de ótica: quando achamos que é caótica a situação E não vemos que é calmo no olho do furacão Vida confortável no sofá, mas e daí? Quem não olha além da janela, nem tem vontade de sair pra vida Conto até sete, respiro córnea que gira Giro do mundo se vira, é o jogo, olhai o fogo Percebe a trama quem ama Grandeza é auto-tortura E a pequenez é às vezes que essa grandeza não reflete a altura Cura adulterada aqui mata mais que a doença A carência repulsa atenção, entre a sapiência e a demência O ponto de equilíbrio vem beirando o precipício Tonto não se acha as linhas enquanto se perde nos pontos A vida passa e nós não vê reclamando que não acontece nada Laça, traça o ensinar que nós não quer aprender Tenta se ver, quando o importante não se frisa Escurece a alma que acochambra a verdade pra própria briza na matéria Sagrada e séria transição, irmão E a verdade é associável embora eles insistam em dizer não Quem desaprendeu sentir, ouvir e abominar o pecado Seduzido, um enganado serve mais que um desavisado Quem organiza melhor a própria distração E escala o primordial da sobrevida pra concentrar a aflição A real arromba a porta enquanto me saboto Irrevogável, tenta enxergar o que não coube na foto Morto e amável, o decreto é instável o mais possível Se possível ao nível de gerar o mais vulnerável A vida é traço arriscado e no escuro vergonha é ser puro Mas ser prole é sentir o todo não só explanar seu tudo (Entre loucos e desavisados o salvador padece, Amém)