Severino, cabra macho, era um homem solidário Que mantinha sua família com o suor do seu trabalho! Sinhá dona aparecida, sua mulher, mulher decente Ainda bela que e, desperta o amor de muita gente! Mas um moço, zé ricardo Filhote do proprietário, com ela se engraçou! Dela abusou no riacho Acabou com seu recato, destruiu o seu pudor! Severino, cabra macho, ao voltar do seu trabalho Encontrou Cida chorando e orando ao santuário A mulher em desespero lhe contou todo o crime Severino ficou louco, de vingança ideia firme! Ele chamou seu zé ricardo Prum duelo as nove horas no meio da escuridão " Eu num arrego pro diabo Muito menos para o frouxo do filhote do patrão! Severino e zé ricardo De facão digladiaram Na terra desse sertão! Severino caiu morto Zé ricardo foi quem venceu! Sinhá dona aparecida Seu amor ela perdeu! Há quem diga hoje ainda Que severino renasceu Sobre o corpo de seu filho Que sua vingança prometeu! Bem ou mal?