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Os Parasitas Também Amam

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Não me abandone por eu ser quem sou 
me leve ao chão me mostre o fim. 
Os parasitas também amam 
me cubra e então me tenha enfim. 

Sou a fagulha desse mundo 
que está em cinzas, pura dor. 
O preto e o branco me comovem, 
mais que uma cor alegre.

Encoberto pela nuvem, 
de poeira que escorre pela face do ar.
Te envolvo numa redoma de cristal, 
só prá te ver sufocar. 
Santa seria uma reza, 
prá que o amor pudesse assim suportar. 
Minha língua fala e a tua cala, 
anunciando que é minha vez de chorar.

Quero atravessar 
a melodia de uma pausa. 
E viver a loucura 
de um quarto escuro.

Meu amigo corrompido 
o que quer ? diga-me !
Meu amigo abra a porta, 
peça licença... pode entrar.

Fale para todos o que viu,
diga se gostou posso ter mais.
Rabisque esta alma de papel. 
E venha com delírios universais.