Meu coração é como um vulcão em erupção De tanto amar queimei a corrupção Não há nada que possa gerar erosão Mais se quiser pode haver colisão No debate não aceito empate Meu psicológico é um abate então tenta a sorte Você se julga forte, sábio, crente Eu quero ver se libertar da própria mente Pra deixar de discriminar minha geração Pra deixar de me chamar de aberração Não aceito fariseu que acusa Tá preocupado com o estilo da minha blusa Usa versículo isolado pra defender tese Mas esse estilo de sermão pra mim não serve Texto, sem contexto nunca será pretexto Por isso antes de falar eu penso Não jogo o lenço diante da opressão Se veio pra me julgar se prepara pra... Aberração! O preconceito vai silenciar Quando começar a... Aberração! E quem veio pra apontar o dedo Vai correr de medo. Aberração! O preconceito vai silenciar Quando começar a... Aberração! E quem veio pra apontar o dedo Vai correr de medo. Quer aprender a ser sábio? aprende a amar Quem ama de verdade não repara os defeitos Se eu tiver errado me ajuda a melhorar Mas nem cola se for só preconceito Jesus foi crucificado pela religião De tolos que se achavam donos da razão Atualmente não é diferente (sem massagem) Discriminam até corte de cabelo e tatuagem De que vale colar no monte, jejuar e orar Se o objetivo é se vangloriar Defender sua causa, brigar pelo seu ego Mas diante do juiz é só um prego Quando o martelo bater e o calo apertar Você vai entender quem é deus pra julgar Vestes brancas e limpas é mente pura e sã Suas palavras vazias pra mim são vãs Quer exortar? presta bem atenção Porque se veio pra julgar se prepara pra... Aberração! O preconceito vai silenciar Quando começar a... Aberração! E quem veio pra apontar o dedo Vai correr de medo. Aberração! O preconceito vai silenciar Quando começar a... Aberração! E quem veio pra apontar o dedo Vai correr de medo.