Se quer mesmo saber do meu dia Do que nele se fia, se por receio deseja Do que passa saber pra dizer, mal dizer Mesmo que agrade e se beneficie Do que encontrar nos atos meus Ande comigo não ande por mim Nem vá como eu, pois por mim Poderá partir sem querer Por dizer ou não dizer ou simplesmente Por abrir as cortinas depois que eu dormir Não deverá pagar o que devo Nem se somar à minha dívida Justo é o que basta pra mim Nem bom nem ruim Eu sempre fui tudo o que fiz O que desejei e o que não quis Por certo no fim desta estrada Ainda haja um resto de Deus em mim Depois de baixar a poeira da saga Da poesia que encontra a alma Das flores tortas que são para mim Da música que o tempo sempre canta Também para os que vão partir