Não me reduzo agora ao corpo magro No escuro do quarto que ora quase dorme Ouço a música dilatar de cordas Ao vento em ondas procurando a voz Dando o tom à palavra que não chega À música solitária que por si passeia Procurando a voz, procurando a voz Ouço a música a rolar com o vento A misturar-se a quase tudo que dorme agora Seduzidos dormem, quase tudo dorme Quase tudo dorme, dorme, dorme agora Seduzidos dormem, quase tudo dorme Quase tudo dorme, dorme, dorme agora Ouço a música passar pelo cão Que ladra solitário, contemplando estrelas Se juntar a outros sons e ressurgir No quarto em formas Eu vejo a música arrebatar do escuro No escuro formas definindo sons Difundindo em Sol, talvez fosse lá Dando o tom à palavra que não chega Ora eu quase desperta, quase a cantá-la Quase a perdê-la pro sono Quase tudo dorme, quase tudo dorme Seduzidos dormem, quase tudo dorme Quase tudo dorme, dorme, dorme agora Seduzidos dormem, quase tudo dorme Quase tudo dorme, dorme, dorme agora Seduzidos dormem, quase tudo dorme Quase tudo dorme, dorme, dorme agora Seduzidos dormem, quase tudo dorme Quase tudo dorme, dorme, dorme agora Seduzidos dormem, quase tudo dorme Quase tudo dorme, dorme, dorme agora