CONTAS (Letra e Música: Miro Saldanha) Terra seca no coração + solidão e poeira - fé + desilusão = tentação, bobeira. Vida nova ao sonho rural + vendaval urbano, fim da conta e prova real deu = engano. REFRÃO Quem já ouviu a cigarra o meu canto entenderá; por conta, diz a guitarra o que minh'alma dirá. Quem, pelo campo, fez tanto, some as saudades de lá e empreste a voz ao meu canto, que eu trago o campo pra cá. O concreto é cruel, assim! É bem assim, covarde! Quando a gente percebe o fim, sei por mim, é tarde! Soma o resto e divide o pão! Pranto não, labuta! Essa gente de "pé-no-chão" não diz "não" sem luta! REFRÃO (bis)