Iracema e Tom Jobim. O Quintana escrevendo outro poema. Uma estrela-do-mar no céu a brilhar, Vira um carrossel lá no quintal. Adios Nonino, Balada Louca, e vem Gardel, Com a Piazzolla Sanfoneando Buenos Aires de um cordel Um avião vai rasgando o céu. Nos hangares do coração Todo mundo quer voar num ultraleve. Uma orquestra de luz, vibrante conduz O planeta azul e seu clarão. Toda criança quando sorri revela Deus Uma miragem! É curumim, pixote, loiro, pixaim, Num roda-pião tupiniquim. Pindorama é Vera Cruz. Virgem mãe dos palmeirins. Padroeira da nação, Dai-nos sempre o teu amor. Nª Srª de Aparecida, madrinha amada do Brasil, Abre teu manto de bênçãos, E abraça a formosa América do Sul. Tudo que nasce germina, Determina a cor do matagal. Faz de flor em flor o povo mais feliz Vir romar com toda fé em tua procissão. Com toda fé em tua procissão. Relampeja lá no sertão, Vai chover mais vinho e pão em cada mesa. Dorme um rio ao luar, sem medo de amar Uma seca só não faz verão. Vai revolver o pó da canção, varrer o chão, Um furacão que traz em seu vento O som de notas musicais: Tempo de paz aos temporais