Ao sorver o verde solito Pensamentos afloram à mente Alegrias, tristezas e penas Fazem parte dos sonhos da gente Num tropel de pardas lembranças O verde esperança me aquece as horas Me recolhe de um mundo tão louco Que nos traz roseteados de esporas No ritual sacrossanto da espera Em pensando se há e o que há de vir Sorvo ânsias que escondem nuances De um amanhecer sem a cor do porvir E, como se encilha-se o derradeiro mate Meu pensamento voa e alcança o infinito Sou mais livre em coxilhas e várzeas E tão só nas taperas que habito