Eu sinto saudades De um sorriso que eu tinha Um tempo criança Não tinha problemas Ingênuo sorriso Sorriso que eu tinha Na vida tão minha Num vazio de dilemas Um tinha um rostinho que todos amavam Ao menos fingiam, jogavam ou o quê? Aquela carinha tão meia e tão bela Pensava ser dona do mundo em você Assim continuo sozinho e sem tempo Mal como, mal durmo, sou livre na cela A saudade invade, a tristeza aumenta Só bato na trave E a bola? Sou ela! A dor que eu sinto o tempo não sente Dou tempo ao tempo que o tempo é demente Expulsa a vaidade Liberta o orgulho Que a infância é um presente E o resto da vida apenas um embrulho!