Que rio é esse que nos aprisiona Nos tornando escravos do seu curso lerdo E que nos impede de voltar pra terra que nos viu criança Que cais é esse que ancora sonhos, refreando ânsias E que nos proíbe De trilhar distâncias e beber a vida Em horizontes largos Que porto é esse que se abre inteiro E desnuda as almas de quem nele habita Desvendando mundos antes não sabidos Qual oculta atlântida no peito da gente Que cais é esse que ancora sonhos, refreando ânsias E que nos proíbe De trilhar distâncias e beber a vida Em horizontes largos É de Porto Alegre esta corrente intensa É em Porto Alegre esse desencilhar É por Porto Alegre essa ternura imensa e este meu cantar