Vou buscar nas cores de um céu limpo Matizes que encobrem os deslizes Meus enganos não entram no garimpo E o tempo não serve pra reprises Quando tropeçar no desengano Vá bem de mansinho, ano a ano Coexiste um mundo até num pântano Porque deixar tudo em preto e branco? Mil vezes ser um boneco de pano Com história de mil faz de conta Do que viver como um pedaço humano Sem ter onde ir e com a mala pronta Queira sim, uma vida de encanto Desperte logo sem mais delonga Aconchegue o inverso infanto E refaça um brinde à vida longa