Escondi bem escondida Na gibeira da minha alma Uma saudade teimosa Que me doi no o coração Nas dobras do pensamento Enrodilhada e matreira Abusa do sentimento Me desperta da ilusão Solito estou e aqui fico Emangueirado e em silêncio Saudade prendo no brete Me largo a trote no flete No rumo da imensidão Recolho o tempo passado Emalo o poncho molhado Do choro do coração Do mata olho a fumaça Lhe desenha o corpo lindo E o seio, cuia de mate Que sorvia com paixão Realça na blusa branca Num ponto negro tentando Enquanto eu vou sonhando Na beira da solidão