Aos ouvidos críticos Nem de amigos tantos Dos que estão por perto E dos que vivem longe Dos que sempre falam Dos que silenciam Dos que se perderam Já nem sei por onde Pois amigos todos Os que se permitem Os que tanto calam Ou os que se omitem A vocês eu brindo Com o afeto insone Ante a dor infame Da saudade vindo Entre feices e faces É fácil falar Entre faces e feices É fato falhar Nas estradas longas As mensagens nulas E o que me consome Ele que se anula Há o que azula Há o que avermelha Ante tal centelha A saudade pula Igual é a nossa Lua Aquela que habitamos As diferentes ruas Em sóis tão incomuns Nós sobrevivemos Das nossas verdades E não de tantos likes Que só nos fazem mais um