A minha sina aragana Descansa dentro do rancho Um mate junto ao braseiro Nestas manhãs de outono E no silêncio das horas Na quietude da querência O crepitar da lenha reluz Afagos e cantos da memória Liberdade do confinamento São versos livres na clausura Este cativeiro que me afasta Das lides de um tempo insano Me traz um xucro poema Na morna tarde adormecida O livro folheia os destinos Uma história renasce no papel O luar moldura um sonho Do futuro na trilha da Terra Liberdade do confinamento São versos livres na clausura