A voz que entoa a vida Que abre feridas Que diz emoções É a mesma que cala mentiras Que grita silêncios E engana multidões Minha voz bate asas no canto Se abre num manto que a verdade conduz Quer ser a chama que acende A chama que acende a consciência Dos que não têm luz Cantar, cantar por que vivo? Cantar, cantar Minha vida, minha voz Sobrevivo Meu canto não é dissonante Minha vida em acordes é tão natural E assim como eu tantos outros Semeiam estribilhos num canto igual