Quando mateio boto o freio na saudade de verdade E o chimarrão de mão em mão Traz-me um alento para lutar Coisas que nascem e renascem sem dar tempo Ao sofrimento Em cada gole deste apojo que no BMJO vai brotar A cada trago deste amargo que se expande pelo sangue Saram feridas, brotam vidas novamente sem saber Cada rodada do meu mate neste imbate Aviva esperas, que em cada era primaveras refloreçam meu viver Chimmarrão, chimarrão Eu sorvo quente pra aquecer meu coração Chimmarrão, chimarrão Eu sorvo quente pra aquecer meu coração Em cada tombo abra o rombo pra coragem que eu preciso Para ser mais liso Mais humano em cada passo da existência E que as rodadas já levadas pela vida nas agruras Revivam puras E esperanças milagrosas na consciência