Era uma linda manhã de verão O sol brilhava no azul da imensidão E eu sentado à beira da estrada A procura de algum alento para viver E um destino certo a seguir Meio confuso o coração partido Longe de tudo e de todos seguindo Um caminho que não me levou a lugar Nenhum – fugindo de mim mesmo Uma realidade que não queria ver Bem na frente dos meus olhos Passei por cidades postos e rios andei Milhares de milhas tentando chegar em algum lugar E cheguei no fundo do poço Onde jamais imaginei estar Acordei com o corpo cansado a Alma ferida quando olhei vir um raio De luz iluminando Caminhando em minha direção Com a vida vazia minha viola na mão O rosto marcado pelo tempo Comecei a tocar uma canção Chegando bem próximo de mim Olhei nos seus olhos, sentir despertar Dentro de mim a vontade de voltar a viver Com seu jeito meigo e bondosa Me ofereceu comida e um lugar Para descansar Tudo ela me deu Sem nada pedir em troca Tudo que eu tinha a lhe ofereci Uma Imagem triste de um andarilho Mal-vestido sujo pês no chão tocando e Cantando a mais linda canção Esta imagem espalhou para todos alguém Viu e ouviu, e pediu para irem ao meu encontro Aqui me encontraram deitado no chão Com muita gratidão me estenderam a mão Com lágrimas nos olhos levantei Olhando para frente avistei toda Minha gente acordei para a vida e Resolvi bater de frente com a cruel realidade Aqui estou livre leve e solto Este é um exemplo para quem não quer Compreender que a vida É o bem mais importante que temos