Era uma vez um mineiro herói
Que trabalhava pra ganhar o pão
E sustentando a família vivia
Debaixo da terra tirando carvão
O mineirinho passou sua vida
Cavando a mina e o tempo passou
E para ver os seus filhos na escola
Não tirava férias, velhinho ficou
E os anos foram passando depressa
Sete diplomas os filhos ganharam
Sete doutores na sociedade
Sete cabeças do pai não lembraram
Só uma filha adotiva depois
Cresceu humilde, bondosa e serena
Mas se espalhou pelo mundo com os outros
Ficou sozinho o velhinho, que pena
Não suportando a saudade dos filhos
Partiu em busca de afeto e carinho
Seus sete filhos não o reconheceram
E sete vezes chorou tão sozinho
Lembrou da filha pretinha adotiva
Pegou um livro que ela lhe deu
Um evangelho com seu endereço
E novamente a esperança cresceu
Mas quanta alegria
Quando ele chegou
Até a sua filha adotiva
Emocionada também chorou
Mas quanta alegria
Brilhavam os olhos seus
Quem ler o evangelho de Cristo
Não fica sozinho, é filho de Deus
Mas quanta alegria
Quando ele chegou
Até a sua filha adotiva
Emocionada também chorou
Mas quanta alegria
Brilhavam os olhos seus
Quem ler o evangelho de Cristo
Não fica sozinho, é filho de Deus
Mas quanta alegria
Quando ele chegou
Até a sua filha adotiva
Emocionada também chorou
