Tom: C

 C                                       G 
Não me envergonho em dizer que estou na fossa 
                                       C 
Falar a verdade é um direito que me assiste 
                                    G 
Não acredito que exista alguém que possa 
                               C 
Ficar calado em situação tão triste. 
         C7                     F 
Assim ausente de quem amo loucamente 
        G                   C 
Sem piedade a saudade me devora 
          C7                          F 
Estou cantando com a garganta simplesmente 
          G                             C 
Mas aqui dentro tudo em mim lamenta e chora. 

 G  Gb  E    G             F         C 
         A fossa nasce de uma despedida 
G  Gb  E    G             F             C 
         A fossa é tempestade em nossa vida.

          C                         G 
Fiquei jogado para as traças do destino 
                                   C 
E o desatino pouco a pouco me destroça 
                                  G 
Choramingando tal e qual um pequenino 
                                  C 
Vou soluçando e curtindo a minha fossa. 
       C7                      F 
E o roceiro quando pede chuva mansa 
       G                      C 
O poderoso faz chover na sua roça 
          C7                     F 
Por isso fico alimentando a esperança 
         G                        C 
E tenho fé que vou sair da minha fossa. 

(Refrão)