Saudade Diga a esse moço, por favor Como foi sincero o meu amor Quanto eu lhe adorei tempos atrás Saudade Não esqueça também de dizer Que é você que me faz adormecer Pra que eu viva em paz O cabaré se inflama Quando ela dança E com a mesma esperança Todos lhe põe o olhar E eu, o dono Aqui no meu abandono Espero morto de sono O cabaré terminar Tu és a filha pródiga que volta A procurar aqui na minha porta O que o mundo não te deu E faz de conta que sou teu paizinho Que tanto tempo aqui ficou sozinho A esperar por um carinho teu Voltastes, estás bem, estou contente Só me encontraste muito diferente Vou te falar de todo coração Não, não te darei carinho nem afeto Mas pra te abrigar, podes ocupar meu teto E pra te alimentar, podes comer meu pão Esses moços Pobres moços Ah, se soubessem o que eu sei Não amavam Não passavam Por tudo quanto eu já passei Por meus olhos, por meus sonhos Por meu sangue, tudo enfim É que eu peço a esses moços Que acreditem em mim Vocês, Marias de agora amém somente uma vez Pra que mais tarde essa capa Não sirva em vocês Vocês, Marias de agora amém somente uma vez Pra que mais tarde essa capa Não sirva em vocês