Corria o fim do outono e a amargura Parecia não ser dia ou quase não Também não era noite, nem negrura Era o tempo vazio da solidão Relógio ainda parado que me assiste Por cada vez eu dizes não me ver Se tento ir sozinho, a alma desiste E para a cada vez para morrer Assim, longe de mim, por ti adentro A minha alma por si vive insegura Não é noite nem dia, aqui por dentro É só o fim do outono e a amrgura