Como faz tempo desde o começo, Que me conheço faqueado assim, Como seu eu fosse o que acabou-se, E esta saudade se amiga em mim. Como faz tempo - Era de agosto Não tenho rosto pra solidão, Sobrevivido pelo fervido E pela figa no coração. Como faz tempo que guardo fundo Este segundo de eternidade, Vivendo o coice do fio da foice Do teu sorriso, barbaridade. Como faz tempo foi hoje, agora. Teve a demora dos olhos teus. Não há o antes e nem durante, Sou o depois do teu adeus. Refrão: Aos quatro cantos, sovo os aperos, Busco teus cheiros que estão nos ventos, Sozinho em ti, eu me perdi Por aí, Rosa dos Ventos.