A bala de prata, sai sempre impune E, ao disparar, o orgulho te consome A luz se esconde, você se acerca E logo poderá descobrir a cor e a forma do mal Não fui o bastante pra ser escolhido E nada restava mais além de um muro em mim Se cada fortuna é um mal que não tem cura O fardo da vida ousou me libertar Com asas pra seguir, e forças pra voar Qualquer lugar, até seria bom Mas sem poder voltar Não há nenhum destino seguro que eu queira ir E, já sem ar, odeio apenas respirar Vou te amar sempre um pouco mais, ser proteção nesse mundo tão cruel Basta sentir todo o meu amor, quando houver dor, só segure a minha mão Mesmo um erro, não será em vão, você só precisa persistir Tentar recomeçar, deixar o que passou, acreditar em si é melhorar A chuva de balas que cai no horizonte Parece uma memória viva, mas distante É tão desgastante entrar em confronto Ver um lugar inteiro ruir com sua história, e fim O ódio é constante, mas não me pergunte o que sempre me leva a sentir As emoções sombrias só me consomem, não posso ver ainda Nenhuma resposta, ou quem possa explicar! Pra alguém que já tentou, por vezes, decifrar O único sentido de estar Só resta acreditar Que o mundo é a verdade que espera por nós, aqui E, já sem ar, odeio apenas respirar Vou te amar sempre um pouco mais, ser proteção nesse mundo tão cruel Basta sentir todo o meu amor, quando houver dor, só segure a minha mão Cada sacrifício vai jazer, mas suas memórias vão viver Eu pude enxergar que atrás do meu pesar, havia apenas a escuridão E percebi que o lar de todo esse mal se encontrava no meu coração