Havia tudo sido combinado Com cautelosa antecedência No prazer a apreciação Do repouso ao movimento e potência Mas quem afinal Dentre estes que arriscam prever Haveria de enfim suspeitar Que tanto talento irrompe No dilúvio devastador de poder Tu podes tudo o que pensas? As perdas pertencem ao pódio? Conquistas são consequências De derrotas, do amor e do ódio Brunná e a esperança que não cessa Se intensifica e não cessará Posso afirmar bulhufas de fato Exceto pela parte que me toca Insisto que teu toque provoca A esmagadora prova de que O que pode ser provado É ciência que não nos interessa Quando somos nós emparelhados Denominadores elevados na infração Tua força atenua o fardo Favorece a fibra que nos fortalece Alicerçando esta fluência temperada Forjada no furor que enrubesce Da infinitude feições prováveis Na infinidade rejeições possíveis Selecionadas delicadamente Nobres critérios irrepreensíveis Quando se perde tudo Ganha-se motivos para afrontar A esperança determina A quantidade de perdas Na tentativa de encontrar Descomplexificando a vida Não há nada nesse entorno Que seja simples Brunná e a esperança que não cessa Se intensifica e não cessará