Donde vim... As Românias ruborizam, Margaridas maravilham, As Cidreiras sinalizam ali, Aos observadores Amadores e profissionais, O gramado toma Proporções excepcionais. A diferença é essencial, A igualdade inerente, À variedade natural. Ali, um pouco após a ponte, Vi germinar um monte, De Girassóis no Monte. Ali, para onde o peito aponte, Deixarei jorrar a fonte, Da vitalidade donde vim. Sim, perfumes vencem armamentos, Jasmim versus sofrimento, Balas batidas por Botões. Munições são a forma de despeito, De quem teme o sentimento Mais que os esquadrões. O poder de um ser sozinho, Sob a posse do carinho, Derrotando batalhões. Ali, um pouco após a ponte, Vi germinar um monte, De Girassóis no Monte. Ali, para onde o peito aponte, Deixarei jorrar a fonte, Da vitalidade donde vim. Donde vim é pronde vou, Rindo e ruborizando, Retornando ao que o tornou.