De conto em conto o canto encanta Contando enquanto acalanta. Num pedaço fantasioso da realidade, Em que o compasso traça Porções desproporcionais, Uma Bárbara Menina Confirmou ser astral, Totalmente celeste, Ser mais que especial. Atracou-se com um amigo, Que a seguia onde fosse, Deu-lhe um nome espacial, Batizou-lhe de Pliê, Seu balão, sua posse. A Menina Bá e o Balão Laranja, Por onde passa, alegria esbanja. Não fazia falta o amigo não falar, Porque Bá falava pelos dois. Pliê flutuava a observar, Balança lá e pra cá depois. - Já pra casa Bá, logo vai chover ! Mas ela é teimosa, quer o tudo ver. Uma Bárbara Menina, Com seu Balão Laranja, Por onde caminha, Só energia e dança, Que contagia e alegria esbanja. A sabedoria é o sorriso de uma criança. Por onde passa, alegria esbanja, A Menina Bá e o Balão Laranja.