Nas fronteiras da idolatria Ressurgem os espíritos ancestrais O velho xamã está de volta É o drama ritual Do messias do anti-cristo Anunciando a grande seita tribal Nheçu o senhor da morte Em heréticas pregações Em grande apostasia Nheçu o senhor da morte Trazendo as profecias do anti-cristo Em heréticas pregações O derradeiro fim... As missões jesuíticas Agora estão em chamas Neófitos se libertam do cativeiro Padres lamentam o brutal pesadelo É a herética profecia Que está se cumprindo Ao chamado dos ancestrais Nhanderuvuçu contempla o ritual Senhor da morte e da dança tribal Ancestrais se reúnem na floresta Na noite os mitos se tornam reais É a minha força é a minha honra É a minha glória que agora se contempla Ungidos no batismo profano Os neófitos destroem os símbolos De vossa santidade E retornam a selva Celebrando a vitória da grande apostasia Agora a tragédia se estanca no sangue Que se queima na escuridão O mais vil dos pesadelos Na voz dos homem-deuses guaranis Jesuítas capturados O sacrífico ritual Apostasia e profanação Destruindo o sol da inquisição