Ediosmar era um cabra retraído Trabalhava fiel na repartição Não tinha esposa nem vocação pra marido E nem coragem de catar um mulherão Chegava às sete todo dia do batente Se espatifava de cueca no sofá Botava logo o laptop na sua frente E ele não se demorava em teclar Sexo virtual Não dá dor de cabeça Não dá pra se dar mal Sexo na internet Você nem precisa Pagar pelo serviço Sexo virtual, control, shift, ene Tá tudo na moral Sexo na internet Você nem precisa Pagar pelo serviço A Suzaninha que garota comportada A escola ela nem pensava em faltar Belo quadril, tinha seios volumosos Mas o seu pai não a deixava namorar Vinha bem quieta na van das dezoito horas Era a menina mais bonita do planeta Chegando em casa pegava o computador E enfiava o cabo bem na tomada