Eu lembro sempre de você meu acalanto Fulô do campo minha flor de mussambê Lembro você ouvindo o canto da crauna Lá no marado do azulão da zabelê Fulô do campo minha enchente de esperança Meus olhos dançam quando encontro com você Se imagine o sertão pedindo chuva Pois é assim que o meu amor pede você Ai saudade, to num mato sem cachorro E to sem fome pra comer Ai saudade, nem doutor, nem medicina Vai meu caso resolver Em você cadê aquele amor bonito Aquele abraço, aquele beijo com prazer Eu me enrolava nos anéis dos seus cabelos Só me soltava quando ia amanhecer Será que tu ainda tem aquele cheiro Aquele jeito bem gostoso de me amar Aquele abraço apertado e demorado O tempo todo colado jurando não se acabar