Te roubaram de você Cê não pode nem saber Sem essência sem viver Tanta coisa que deseja Mas já não sabe o porque Já levaram a glória Queimaram a historia e Tudo por que [Slums] Falo que não devo E escrevo o que falo Consciência saber impor E usar a sapiência com decência Poder escolher com paciência Onde trilhar onde olhar, mas Vejo sempre os mesmos lugares Onde ofuscados mesmo nos bares E é proibido fumar No caixa tem pra comprar E se usa e só sair fora do bar Ou já faz a roda por lá Regras que são E não ao nosso favor Mas, não lutamos pelo nosso favor Direito de viver sem precisa se impor E o homem vive sem conhecer o seu real valor É luxo sentir alegria, onde vive dor Mas o que mata é o rancor Esse meu ofício, meu vício Da rua pro papel Experimentando o verdadeiro Gosto do fel Até prefiro mel, não era assim No início mas são ossos do ofício Não sei no que acredito Só vejo prejuízo Pessoas sem vida e dinheiro vivo [Caio] Todo cidadão tem direito De defender uma historia Mas ninguém melhor Que a própria história Pra se defender na hora Antes o silêncio Que o falso moralismo Dos culpado, eu to no meio E o receio é cria disso A loucura é grande e o tempo é curto Nos relógios da escola Horas batem alunos apanham rumo à Faculdade Sem escolha sem debate Por aquilo que agrade Família nível hard Deforma a realidade O que te faz acreditar Numa grande mentira É ser revelada à milhões De lares telespec Se tá teno pesadelo Eles fazem dinheiro Te influenciou até no que Sonhas, desde moleque, lek! Te roubaram de você Cê não pode nem saber Sem essência sem viver Tanta coisa que deseja Mas já não sabe o porque Já levaram a glória Queimaram a historia e Tudo por que [Jeff] Só pra ser mais um num dá Vida vem pra me mudar de vida E hoje eu resolvi muda de vida Mesmo com as dificuldades, vida E sabendo que num existe Nenhum embalo pra subida Nem atalho na corrida Aprendi com ocorrido Nesse mundo corroído Pra ninguém me achar Firmei passos sem ruídos Sem ter medo dos gritos Quando vaguei no inferno Vi Jesus de calça bege E o diabo de terno Pra num esquecer quem eu era Guardei meu eu no interno Pra ta sempre a frente deles Trampei até no inverno Mundo moderno, tanto que acontece Quem se olha no espelho ja não se conhece Daria um filme sua história de passagem Até os erros no final deixam saudade Cada momento que carrego na bagagem Difícil é só saber se era você de verdade Vai do que quer acredita Dizem que nunca é tarde E que a queda faz par te Mais se num levanta é covarde Cadê, o Deus de vocês Não aquele feito com papéis Que ti trazem corrente e anéis Se nem sabem quem são Como que vão saber À quem devem ser fiéis Com os pés no chão voo alto Tomaram de assalto tua pele Pra mostra que não se rebele Ou então se revele Se assim que prefere O que tu sugere é sujo e danoso Confuso e cruel Ditar o próprio sonho Já não mais parece Que seja você, cumprindo o papel Tomo um chapéu Quem moveu sua perna pro lado Se tu queria ir pra frente Que povo é tua gente? Te roubaram de você Cê não pode nem saber Sem essência sem viver Tanta coisa que deseja Mas já não sabe o porque Já levaram a glória Queimaram a historia e Tudo por que