Tom: E ( E A ) Nos antigos rincões da mata virgem Foi um sêmen plantado com meu nome A raiz de tão dura ninguém come Porque nela plantei a minha origem Quem tentar chegar perto tem vertigem Ensinar o caminho, eu não sei Das mil vezes que por lá eu passei Nunca pude guardar o seu desenho Como posso saber de onde venho A B7 E Se a semente profunda eu não toquei? ( E A ) Esse longo caminho que eu traço Muda contantemente de feição E eu não posso saber q direção Tem o rumo q firmo no espaço Tem momentos q sinto que desfaço O castelo que eu mesmo levantei O importante é que nunca esquecerei Que encontrar o caminho é meu empenho Como posso saber de onde venho A B7 E Se a semente profunda eu não toquei? ( E A ) Como posso saber a minha idade Se meu tempo passado eu não conheço Como posso me ver desde o começo Se a lembrança não tem capacidade Se não olho pra trás com claridade Um futuro obscuro aguardarei Mas aquela semente que sonhei É a chave do tesouro que eu tenho Como posso saber de onde venho A B7 E Se a semente profunda eu não toquei? ( E A ) Tantos povos se cruzam nessa terra Que o mais puro padrão é o mestiço Deixe o mundo rodar que dá é nisso A roleta dos genes nunca erra Nasce tanto galego em pé-de-serra E por isso eu jamais estranharei Sertanejo com olhos de nissei Cantador com suingue caribenho Como posso saber de onde venho A B7 E Se a semente profunda eu não toquei? ( E A ) Como posso pensar ser brasileiro Enxergar minha própria diferença Se olhando ao redor vejo a imensa Semelhança ligando o mundo inteiro Como posso saber quem vem primeiro Se o começo eu jamais alcançarei Tantos povos no mundo e eu não sei Qual a força que move o meu engenho E A Como posso saber de onde venho B7 E Se a semente profunda eu não toquei? (4x) A B7 E (Se a semente profunda eu não toquei?) E eu ...Não sei o que fazer nesta situação Meu pé...Meu pé não pisa o chão. *cifrada por Adriano Porto-Chero di mato