A mãe tomou conta de toda a sociedade Na cidade do pecado da rainha vaidade Eleita pelo marketing monarca da desigualdade Produto final da publicidade E quem tá limpo de valer o que tem Tem recaída com nota 100 Tá todo mundo focado nos bens Porque ninguém não quer ser ninguém É o bem contra o mal azul contra o vermelho Votos válidos brancos e nulos é o mesmo erro O conto do vigário agora é via Skype Ganância plus size cria desses naipe O terno não camufla o neo-Maquiavel E quem não ta de acordo corre risco virar réu A doçura se divulga a travessura se omite E quem tá por trás não odeia só grafiti Depois da coletiva ataca o vicio letal Porque humanidade é questão comercial Usa o desejo e a inveja geral Como trampolim pro poder federal A ovelha inocente confia no lobo O lobo tem que cair nas graças do povo Ouro ouro ouro ouro pra fazer a coroa Na lógica em que o lucro mais vale mais que pessoas Alta ambição exige baixa moral A ética suspeita tem sócio e filial Franquia do desdem nos ventos da fortuna Virtu não é só sorte pra quem tem essa estrutura Não aceita flores que vem da oposição Menina dos olhos do C.E.O. da manipulação Ri da sua cara com um bordão Maestro na mídia regente em comunicação Blá blá blá,comentarista que mente Mi mi mi, blogueiro se vende Plim plim plim, programas de TV La la la, mel na boca pra você Friamente calculada a honestidade seletiva Produto abençoado vem do resto da comida É luxo pro animal invisível na calçada Close no gari só com matéria fechada Pirôtecnia armada pela assessoria A bíblia dos psicopatas eles seguem a risca Não faça você mesmo o que vão fazer por você Até recuar é estratégia de poder O pacote de bondades foi financiado Pra abater no imposto dos aliados Execução voraz visando a eficácia Tomando cuidado com a miséria da gentalha Ser mais temido que amado é clássico é de praxe O cinismo sempre foi a marca dessa classe O plano de ação esconde a intenção Subordinação disfarça a participação Sem problema com escrúpulo de consciência O mesmo pensar dos primórdios da renascença O outsider não político age sem receio 500 anos depois os fins ainda justificam os meios