Eu não costumo falar Diretamente ao sobrenatural Mas tem perguntas tão complicadas Que me deixam fora do normal Normalmente eu não temo o escuro Mas sem você os monstros povoam o meu quarto Quando apago a luz; falta alguma coisa Que me proteja, e só me resta pedir Pra santa desatadora dos nós Que desate esse nós Que insiste em afogar Esse seu medo de estar a sós E o meu medo do após Que eu não quero encarar Canta um bolero no ouvido Que eu duvido não dormir