Nebulosa É tão frio aqui Tão sozinho E é tão vazio É tão frio aqui Tão sozinho E é tão vazio Vácuo profundo acolhe Não existe eco Vozes na minha cabeça lembram O infinito é teto Redes são o control do século Um método efetivo de virá um tubérculo Deixamos de sentir, já, quanto tempo faz? Eu mesmo já não sinto pena Mas o ódio não reina mais Talvez o amor real seja a ausência de todo O resto Ileso Mas não ignore o peso que o desprezo de alguém Traz Morrer pra ser reconhecido Não te assemelha a um conhecido? Acontecido, talvez amigo de alguém Ser esquecido Sei que um dia todos seremos Então vai viver sem medo O tempo não espera ninguém Daqui de cima eu vejo o mundo cada vez mais Longe Esse silêncio gritando e eu cada vez mais Auto- Suficiente Quanto mais sou, menos luz se esconde Longe do céu terreno essa luz vem de onde? É tão frio aqui Tão sozinho E é tão vazio É tão frio aqui Tão sozinho E é tão vazio Já não dá pra julgar E a sensação de mudar, vai Aos poucos me amigando ao fim Eu já morri tantas vezes assim Vendo assim tudo é lar E a sensação de dar, vai Reescrevendo tudo sobre mim O quê tem final? Tudo e nada Tudo é ciclo, então Me reciclo e reinicio minha jornada São rimas simples Fluxo lento Ouçam minhas palavras uní verso ao dentro O universo adentro e não existe fim, não Pra ti e pra mim? Não Nada termina Quem determina pra onde eu vou sou eu mesmo Nunca existiu esforço a esmo Tudo tem leis Não sei vocês se já notaram Quantas vez os mesmo atos retornaram Mesmos erros, mesmos frutos São só Férteis furtos de mim É tão frio aqui Tão sozinho E é tão vazio É tão frio aqui Tão sozinho E é tão vazio