Revolucionamos aos 60 pra transicionar aos 2000 E em seus quebrados questionar O jovem punho fechado ao alto Uma história que se repete O que foi feito antes será feito outra vez Porque nada debaixo do Sol é realmente novo Não nos lembramos do que aconteceu no passado E as gerações futuras tampouco se lembrarão No meio da incapacidade de entender toda obra Durante meu princípio e fim Com tempo aprendo a entender Os tempos debaixo do céu Nascer morrer Plantar colher Matar curar Derrubar e construir Chorar rir Calar falar Tempo de fazer guerra tempo de estar em paz Quero te encontrar nas entrelinhas desses tantos versos Fico a Djavanear sobre noite e dia que se igualam Pra quem não tem pra quem se dar Assim trago a memória O que me dá esperança de não regressar