Jacaré que dorme vira sapato, sapato de jacaré Jacaré que dorme vira mala, mala de jacaré Não quero virar sapato, sapato de jacaré Não quero virar mala, mala de jacaré É que uns têm tudo, outros não têm nada Assim gira esse mundo na injustiça implantada Crianças e kotas, mendigos com fome A multidão vai indeferente, só vê dinheiro a frente Trazem a hipocrisia estampada no rosto É assim todo o dia, como se fosse um posto Linguagem de competência informação domesticada Disfarçando a realidade, alimentando a ignorãncia Não vou ficar sentado, sentido, recolhido Enquanto escândalos financeiros Espreitam as janelas de ministérios Enganam um dois três, mas não todos de uma vez Refrão Jacaré que dorme vira, vira mala Jacaré que dorme vira mala de jacaré Jacaré que dorme vira, vira mala Jacaré que dorme vira mala de jacaré Andam todos a busca do poder, ei E quem o tem, tem medo de o perder Almas poluídas, mentes corronpidas Perdidas no ouro e prata da babilónia Riram se de cristo e crucificaram-no São como lobos comendo seus próprios corpos Geração planetária, guerreiros visionários A terra por direito, somos os seus herdeiros Caminho confiante prá frente triunfante Com a vontade na verdade todos podemos vencer Caminho confiante prá frente triunfante Tá-se, tá-se, tá-se bem