Irmão não é por nada e tal Na moral aumenta o som e da um grau Vem comigo eu falo a real, e tal O rapa falo demais e uns cambal Aqui ments Criminais na puli Como de costume só pra dá um nó Na garganta dos pilantra Que difama que se diz bandido é só gogó Os comédia pensa que apavora a nossa Bandidão até umas horas Que dá brecha, gela, amarela Vê a rota, treme a perna, guéla até chora Sou o que sou, não pago o que não sou, ligo?! Nessa vários não consto De laia fico na hora H mosco Não teve pra troca, se pá, abraço rodo Pelo sorriso do meu filho que eu vivo e sobrevivo Nesse mundo Desde tempo de Adão e Eva Que só guerra, treta, choro e rancor profundo Ódio acumulado, pra tudo que é lado Mano do seu lado é claro Morre por nada é fácil, chega vivo aos 25 Objetivo máximo, se tá ligado do que eu falo Não tô errado, aliado, não vai de embalo zona leste Não é o que parece mano é fato, consumado, confirmado Vários, deitados no caixão lacrado, humilde vive sobrevive No limite vendo crime um atalho, trágico, caminho errado Eu falo mano é tarde quando se descobre que A felicidade de verdade truta, não se esconde dentro de um maldito cofre Se que vence cê pode, lute sem neurose Sem te que contar com a sorte, quem conta com a sorte é loque Bico morre cedo, morre sem ibope, quis pagar de pop na Favela ai a matéria de mais um repórter Que mostra sem corte sorte de inopote duro que valeu seu corre Gana é a causa e mata, ganância pesa na balança Das antiga, do tempo de criança, amigo de infância que Hoje é só lembrança, Sábio é o ditado que, a muito tempo já ouvi E eu cego aquele que não que ver, que bandido tem o mesmo fim E que quis paga de loco na cena do loco e o crime escolheu Uma pá de truta meu se pá, se perdeu morreu, e hoje tá com Deus Ideia vem (vem, vem) Ideia vai (vai, vai) Lembro do tempo, dos momentos De vários parceiros que não voltam mais (Descansa em paz) Foram em vão Por emoção Se envolveu, se é o que escolheu Faz o seu, que eu faço o meu Fé em Deus Fé em Deus Capitão do mato hoje, vem fardado até os dentes, vem armado Pra você tá preso não precisa se do gueto, preto muito menos Rosto pardo ganha a cena mano veja entenda, quem que escraviza o povo Das antiga burguesia, realeza, hoje a porra da emissora globo Me falaram da lei aura na escola de uma tal princesa Isabel que deu Ao negro uma liberdade chance de igualdade que fico só no papel Maquiaram a escravidão em vão, fizeram lei ant-racista Mais se liga irmão, raciocina Jão, cadê a carta de alforria? Hoje a senzala penitenciaria de segurança máxima, as corrente, a algema para Tenho 20 anos, desde os 13 que trabalho, nunca usei droga Nunca roubei, nunca matei, graças a Deus nunca fui preso Mesmo assim sofremos preconceitos, do tipo Melhores empregos que somos excluídos porque somos pretos E apanhamos de policia, vire e mexe, ainda dizem que a escravidão No Brasil acabou Se for ver não mudo nada, não só compositor da dor moro Mais o terror do narrador não só cartão postal que esconde O mal letal espio e tal e no final só mostra a flor, se pã nunca Ouvi chopan, se pã nunca ouvi betovem, só barulho Das repetéc, eco dos cartucho de calibre 12 Não sei o que é música clássica, só sei o que é automática Que usada mata, se não mata marca e pra nóis aqui Sempre fica o trauma, muita calma na quebra é, precisa pra fica de pé, né Se Deus no coração tive, minha única arma é a fé, a pampa Aqui na banca sem metranca, a minha segurança é Deus quem faz Sem mais para o momento ó rapaz, aqui Bruno Ments Criminais vai Ideia vem (vem, vem) Ideia vai (vai, vai) Lembro do tempo, dos momentos De vários parceiros que não voltam mais (descansa em paz) Foram em vão Por emoção Se envolveu, se é o que escolheu Faz o seu, que eu faço o meu Fé em Deu Fé em Deus