Ei! Alto lá! Pode parar! Que ideia é esta De dar uma festa Sem ao menos chamar O próprio dono da casa? Quer roubar? Não vai levar! Tudo que eu descobri Vocês já estão Dividindo entre si! Eu vou cortar sua asa! Não é assim que chamam agora? O rei de outrora Nesse instante exige revanche! Moleque vem cá, que eu vou quebrar sua cara! Como ousa vir assim Interrompendo e falar comigo Usando esse tom? Se já apanhou de mim E mesmo assim ainda resiste A aprender o que é bom? Chegou a hora de provar De uma vez por todas, então! Você e eu, aqui e agora Vamos resolver na mão! Alalu, com essa já são duas vezes Que você perde uma luta para mim Sua grande insolência não tem força Que a sustente, agora chegou o seu fim! Ouça o que eu vou lhe falar O seu castigo ficará sendo o exílio, então! Pra Nibiru só voltará Depois que eu conceder perdão Escória! Vou lhe matar! Vingar a ofensa Antes do que pensa! Comece a rezar Vou despachar sua alma! Espere! Deixe pra lá! Tragou veneno E já está morrendo Não vai escapar! Por isso vamos com calma! Em lembrança dos serviços Já prestados no passado Alalu será exilado! A caminho de Nibiru Vou deixá-lo lá no Lahmu Onde será sepultado! E por isso está a face de Alalu Esculpida sobre sua Sepultura no Lahmu E por isso ora a face fita a Terra Ora a face olha a Lua Ora procura Nibiru Foi assim Nas areias do Lahmu Que o grande Alalu Encontrou o seu final Um rei Um salvador, um gigantesco Heróico e vilanesco Fez mais o bem que o mal Que possa descansar em paz Alalu!