Gélido sonho Do qual acordei Uma ilustração simplificada Do que chamam de loucura Nu de lucidez Coberto de sonambulismo Degradando meus dedos Em tons de roxo Andando em gelo Ambiente ilhado Composto de pinheiros Singular de habitantes Os ventos do norte Sólidos e penetráveis Como navalha infinita Navegando em meu corpo Me levou para longe Conservando o que era relevante Canalizando sentimentalismo Submerso em surrealismo Cante para o silêncio A primeira melodia na cabeça E talvez perceba que foi uma fuga De intensa liberdade Mansamente Me acorde Num piscar de Olhos tortos Me segure Ao tardar da Justiçada Consequência Somos frágeis Pensadores Tão errantes Quanto magos Descoberta Incoerente Nos culparam Diferentes Finalmente Nos julgaram Inocentes Por amar alguém Me abrace Diga que não Acabou de Chover