Ela era Jazz e eu Blues Sede de vozes com luz As notas dela iluminam, Liniker e França E eu só sigo nessa dança Eu só queria ser teu, o teu trompete o teu sax Em variações e diminutas, em pentatônicas e dissonantes Entre as caixas e os pratos, entre os bumbos e surdos Acho que encontramos a nós, na solidez da avalanche A cada acorde sinto um despertar surreal, ou tão real quanto esse candelabro de cristal Que ilumina esse cômodo e ecoa por toda a casa, clareia até minha visão E tudo que eu posso enxergar nesse momento, são autorretratos de superstição Que são quebrados ao final de cada canção, ao final de cada arpejo De cada arpejo, de cada beijo Ela era Jazz e eu Blues Sede de vozes com luz As notas dela iluminam, Liniker e França E eu só sigo nessa dança Ela era Jazz e eu Blues Seja vermelho ou azul A luz incide os caminhos, não estamos sozinhos Tu me completa os tons mais finos.