Isso aqui não é por você Isso aqui não é pra provar Nada pra ninguém Palavras fora do tom Minha mãe acha que eu não tenho dom Que eu gasto a dinheiro à toa Que eu lanço trabalho à toa e que isso ainda é ilusão Provo pra ela que não, que o meu clipe já bateu milhão Que eu to envolvido no jogo Mas leve que os outro Mais novo que eles e não sou peão Avançando umas casas em meses E nunca tentei outras vezes É que o meu desafio não prega perigo Não foi pela boca que morreram os peixes Cês ainda são burgueses Não tem jogo de cintura Não separa o homem e o personagem Foca em miragem e cai da própria altura Eu ainda posso ser mais Posso ser o que eu quiser Eu cansei de atuar Então vai doer a quem quiser ouvir a minhas lástimas Centrado no topo, poeta no topo O topo sem dono rodeado de corvos Bonecos de cera feito a mão A mão de quem nunca ensinou nada Reprise do açoite jogam capoeira Alguns batem nas costas e falam besteira Bebendo sucesso, embriaga de fama E a carreira almejada queima na lareira Quando pedem eu pra fazer é porque eles vão gostar Então sejamos mais sinceros Quando me pedem perdão e eu não quero perdoar Eu alimento o que eu não quero Yan, eu falo pra tu Não liga pro o grupo das groupie Tem em todo país, elas sabem que são Fodem as relação feminazis, desculpe Mas é a pura verdade, meus amigos vivem desse gosto É maneiro no início, mundo fictício Mas não dá pra viver só de osso Quero sair do esboço Talvez virar um grande quadro O cara que mudou o mundo Não o cara rapper assassinado Os tempos viraram outros Mudaram os bons costumes A lisergia é normal, o meu povo é sacal Se alimenta de estrume Não é tão bonito a vitória no início Mas eu fui lá trabalhar Me dediquei nisso e desde o início Eu sabia que ia mudar Porque a sina do poeta é essa, viver e morrer de amor Diferença provoca o ódio, alimenta a saudade e acumula rancor Sabe daqueles momentos que a dor vem e te assalta? Isso é o feromônio porque mulher só serve pra fazer raiva e falta