Paraíba, nós que tá, to pra lá de Bagdá Nordeste na rima, America Latina no ar Buscando a paz de Jah, mentes a se elevar Positividade no ar, taca fogo sem parar Se tu é luz ou é sombra, se mantenha na onda A vida tá difícil mas não perca a esperança Forasteiro se espanta, não sabe onde pisar Só quem tem raízes fortes sabe por onde andar Sabe caminhar no mar, seguindo o sol raiar Manter o equilíbrio e tudo questão do pensar Rap bomba nuclear, prontos pra enraizar Nós viemos da terra, pra terra vamos voltar De rocha, oxente, simbora, pra frente Não mexa com nós, nem bula com a gente A rima é quente, sequência de pente Vê se raciocína e abre a mente De Rocha, peraí! Tão me solicitando Enraizada, Nativista dos tambores africanos Por aqui o asfalto, passou por cima do mangue E caranguejo aprendeu a conviver no Bang Bang O mar não está pra surfista, mas dá pra deslizar A gente chega e conquista SK8 no plaza Ascenda o Farol pra Jampa poder enxergar Que a cena paraibana a gente veio tomar Se a vida aqui se assemelha a o rio Sanhauá Tá poluída, Hip Hop, Bote Salva vidas Vamos empinar uma pipa na praia de Tambaú A natureza faz bem tanto pra mim quanto pra tu Nordeste faz a prece, e vê se não esquece De acender umas vela pros parceiros do Agreste Do cariri ao Sertão, Zona da Mata, Borborema Uma Zabumba resolver, uma batida sem problema Enraizados Nativos da tribo de João Pessoa Eita! Nosso protesto entoa Sei que não posso me calar, não posso recuar Enquanto o tempo passa tenho que acompanhar Prossigo devagar, Rap sem maquiagem A caminhada e dura, pura realidade Três quilos de coragem não compra no mercado A sua atitude não se vende aliado Sempre fortificado, falo o que acredito Se hoje ainda respiro agradeço a Cristo Fazer a caminhada parceiro é passo a passo Senti o que é ganhar, senti o que é fracasso Desatando os laços, fugindo das correntes Calado pra escutar, preparando a mente Meu drama tu não sente, meu drama tu não vê Meu drama é o de muitos não pague pra ver Não passei na TV, não vá, não vi, nem vê Não faça de refém quem não feriu você Paraíba, Nordeste, é o coro que investe Sebastião de Guimarães me guia nesse teste Da peste eu sou veneno, da colheita eu sou o fruto Até no bucho tem fé, pé no rabo desses puto A luz de Lampião, vou afiando o microfone Cada Glock na na oreia é menos um dia de fome Anota essa tag, #DumatudeCodinome Aqui é paraíba, terra de sujeito home Se o chão tá seco eu irrigo é com suor Se na mão tá acesso esse vem de Cabrobro Tu presta atenção na sua mente eu dou um nó Se vacilar na contenção, reduzo tua a pó Aqui eu faço jus, aos meus antepassados Aos cortes nas costas, inocente escravizado A plebe na rua, arranhado em cada causa A bandeira que levanto tem estampado e duas asas Enraizados Nativos da tribo de João Pessoa Eita! Nosso protesto entoa