Venho, do reino lá do céu Em nome de nosso Senhor Dizer que o tempo acabou E o juízo começou Não sei, se o tempo ainda dura Essa vida suja sua Sei que o chão fica zangado Que até seu filho deu errado Mas eu, fico é mesmo interessado Nesse mundo do seu lado Desse seu corpo de terra Nessa paixão que não se encerra De ver, nesse mundo tão errôneo Edônio para a sua dor Onde a evertende o que se mende Onde quem manda é a serpente Laráêa, laráêa Laráêa, laráêa E mais, você se sente tão miúdo Um mero filho rejeitado Como se agora fosse um terço Do que um dia era no berço E pai, como a forma o mundo cai Você sozinho nessa hora Por longe anos de miséria Tento não rir de coisa séria Vejo, que você olha para o céu E se esgoela em silêncio mas a resposta é muito lenta E a tristeza só aumenta Voto, tendo dito o necessário Nem o certo, nem o errado E se a cantoria agrada Então eu não vivo por nós