Na vida hoje sigo, somente um objetivo, nessa caminhada eu digo Complicado é sobreviver mas não desisto, aqui estou e prossigo Entrar num jogo pra perder irmão, não é comigo Aqui é Mema Fita Os maloquero da guerrilha, que trinca na rima Maluco, então se liga É nóis que tá, improvisando o rap nacional Batida de drão que ecoa no sistema prisional Que leva, a esperança ainda existente Do lado sul de São Paulo, para os seis continentes Que contagia o moleque na favela E treme o chão e mostra que a paz venceu a guerra E mostra que revolução depende de você Que atitude é fundamental e um bom proceder Tem que ter, selva de pedra sem dó te devora Vamo acordar, ficar e dormir não dá, aí é roça Né não, é nóis por nóis, morro, asfalto, favela Quem sabe e sente na pele a dor de quem vive nela Periferia, SP, lado sul, capão, Brasil Palavras chaves que de inspiração serviu Pra quem viu desconfiou e a casa caiu Registrou o que viu de errado e uma revolta sentiu Não se calou, se intimidou, nem muito menos se omitiu Porque sinceramente, essa não é minha cara titio Minha cara é representar, o povo pobre, humilde e carido Representar os verdadeiros bandidos Que vende pro exterior, um país tropical Com Cristo Redentor, mulher, futebol, carnaval Grande ilusão aqui não, enganado eu não tô Meu microfone é arma poderosa como a sua caneta, doutor Só que ao contrário de você não quero mais desemprego Nem mãe chorando nem PM promovendo enterro Quero um futuro melhor, ver meu filho crescendo Ver paz, justiça, liberdade, igualdade e respeito Prevalecer de ponta a ponta, no mundo inteiro Ver muito rap nacional, progresso pros parceiros Um salve negredo, rdg, DJ dri, som di drão Douglas Realidade, Eduardo Facção, Ivan A286, Nathy MC E pra somar com Deus no céu, sabota e dina di Sou mais um louco no meio do exército de bombeta De calça larga, tatuagem que aqui representa Gangsta rap nacional a cada célula do corpo É por ele que eu vivo e é por ele que eu morro