Vereska volny, pechal'ny kholmy...
Chto vperedi... Lish' doroga, doroga...
Skoro proydem cherez dveri zimy -
vdrug i sovsem ne zametiv poroga.
Zhdat' uzh nedolgo - bezzhalostnyy sneg,
chto pozadi ya ostavil, ukroet.
I ne somknut' tyazheleyushchikh vek,
i vspominat' ochevidno ne stoit...
K zapadu solntse, voskhodit luna -
den' ukhodyashchiy neslyshno provodit.
Veresk temneet, i nochi stena
nas razdelyaet, skryvaet, uvodit.
O, ne molchi! Otvechay zhe skorey!
Ya ved' vsego lish' tvoy strannik pechal'nyy...
Veresk! Skazhi mne, v kakoy zhe iz dney
vstal ya na put' odinokiy i strannyy?...
No net otveta... Molchali kholmy...
Vereska volny pechal'no molchali.
I v ozhidanii skoroy zimy,
v zvezdnoy lad'e nebo tikho kachali.
Ondas de urzes, colinas tristes...
O que há pela frente... Só caminho, caminho...
Logo passaremos pelos portões do inverno -
Subitamente e sem perceber a soleira.
Falta pouco - luz impiedosa,
Que eu deixei atrás, cobrirá.
E não é possível fechar as pálpebras pesadas,
E obviamente não vale a pena lembrar...
Sol, para o oeste, nasce a lua -
Desdepe-se inaudivelmente do dia que parte.
A urze escurece, e a muralha da noite
Nos separa, esconde e leva embora.
Não fique em silêncio! Responda logo!
Eu sou somente seu triste andarilho...
Urze! Me diga, no qual dos dias
Eu entrei para o caminho solitário e estranho?...
Mas não há resposta... Colinas estavam caladas...
Ondas de urzes estavam caladas e tristes.
E na espera do inverno próximo,
Balançavam o céu suavemente no barco de estrelas.
